Europa, lá vou eu…de novo!

 

Mais uma vez, inicio um blog. Na realidade, é uma espécie de terapia, para que eu possa suportar minha habitual ansiedade, tensão pré-viagem, etc, etc.

O ano passado, comecei o blog assim mesmo, mas entrei numa vibe de escrever em portugues e francês e aí além da preguiça, logo no começo da viagem, meu computador morreu e fiquei sem contato imediato com a internet.

Agora, estou eu aqui, de novo. À beira de um colapso. E me debruço novamente sobre palavras para tentar relaxar e tentar capturar os momentos que vem por aí, como esse ai de baixo…

Amsterdam

Amsterdam

Juro que tentei, mas não consegui fazer nada do que tinha planejado pra hoje.
Acho que deveria estar mais tranquila, blasé mesmo, mas estou totalmente enlouquecida. Fora a viagem em si, zilhôes de assuntos mega importantes ao mesmo tempo para resolver!
Na viagem do ano passado, fiquei pendurada na internet, agendando passagens, hotéis entre datas e horários específicos. Foram 6 meses planejando, viajando antes de decolar. E como tudo na vida, aprendi durante a viagem e desta vez, tenho a leveza de uma borboleta. Tenho a passagem de ida e de volta. O miolo vou resolver por lá mesmo.
Outra maluquice, foi um leve surto de Barbie…Levei muita roupa, uma mala média, que mesmo tendo rodinhas, foi um obstáculo intransponível ao chegar em Londres.
Agora, a experiente viajante, vai bem descolada e praticando o total desapego.

1) BAGAGEM: O MÍNIMO. A não ser que você esteja nadando em euros e as libras estejam pulando do seu bolso, pra quem vai viajar “on budget”, ( meio dura, mesmo), o melhor é estar livre pro que der e vier. Trem, metro, avião…tudo fica mais fácil com uma malinha de rodinha, dessas bem pequenas, que se levam dentro da cabine do avião,com pouca roupa. Sai mais barato, comprar uma calça nova, ou tudo novo, até mesmo uma mala nova, do que pegar um táxi toda vez que você se deslocar com a MALA. Além disso, com uma mala de bordo, você nem precisa despachar e ficar esperando a dita cuja na esteira quando chegar!

2) KIT SOBREVIVÊNCIA: (no meu caso, kit de inverno, brrrrrr!)

Na malinha: uma, no máximo 2 calças jeans, tres blusas quentes, 2 calças térmicas, 3 blusas térmicas (esquentam e não ocupam espaço), 4 pares de meias de lã, e se couber um chinelinho . Um roupão, uma toalha, e lógico…cremes, protetor labial e maquiagem, porque no frio a gente pode abusar do rímel, sem parecer um panda.

Em você: Uma bota super confortável, de preferência, forrada e quentinha, que vai no pé mesmo…A indefectível calça jeans, também sobre o corpicho que vai viajar.
O mantô mais pesado vai com você (mesmo que a temperatura ao deixar nosso ensolarado país esteja por volta dos 40. Não esqueça um bom cachecol. Quando digo, bom, quero dizer quente. O frio que adentra seu pescoço, percorre todo o seu corpo e se você tiver que descer do avião ao ar livre e pegar um mini ônibus até o terminal, aquele momento escada abaixo, que você tanto sonhou, pode se transformar na mais intensa vontade de voltar ao útero materno.

Uma câmera digital, se você já tiver uma.Se não, é mais em conta comprar por lá mesmo. Guias das cidades que você quer visitar, só pra degustar o “antes”…

Na bolsa: leve apenas o essencial. Seus documentos, passaporte, um colírio, um protetor labial, nada, absolutamente nada que seja líquido ou pastoso, pode ter mais de 50 ml… Se não, quem vai ficar com a sua nécessaire, é a lixeira do aeroporto, ou a sortuda que faz a faxina. Não adianta tentar driblar essa norma, se afogando no dutyfree. O lacre daqui, não é aceito. Vi uma linda mulher em prantos, porque seus mais preciosos e necessários ítens de beleza e sobrevivência, adquiridos antes de embarcar, foram devidamente confiscados, conforme a lei. É lógico que a autoridade deve ter um certo prazer em fazer isso, mas é a lei.
Desta forma, leve e quase budista, é muito mais fácil e prazeroso.

Et voilà!

Pronto! Você está livre pra mudar o itinerário, subir e descer as escadarias de qualquer metro, pegar trem ou andar pela cidade. A “malinha” é quase um cachorrinho atrás de você. Uma alternativa mais estilosa que a mochila e mais prática, já que ela vai deslizando…como uma extensão do seu próprio ser.
No mais, no inverno, não adianta querer variar, até 2 ou 3 graus ainda dá pra ficar chic, (sempre com um casaco pesado em cima de você),abaixo disso: da temperatura e do casaco, a gente vai pondo o que estiver à mão pra se esquentar.
Nunca fui pra Europa no verão, mas acho que deve ser mais simples ainda. Particularmente, planejo com todo cuidado minhas viagens para o inverno. Apesar de ser friorenta, adoro temperaturas baixas. E se é pra VIAJAR, gosto de mudanças radicais. Luvas, cachecóis, botas e gorros…Tudo de bom!

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4 comentários em “Europa, lá vou eu…de novo!

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  2. Tô perdendo a mão de faer mala. A minha está com 36 kilos, para desespero de Silvio e de todos os carregadores. Preciso voltar ao minimalismo.beijospat

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