Sobre ter quase 60 e se permitir simplesmente viver

Bem vindo ao Porto

Há cinco anos publiquei esse texto:   Sobre ser mulher, ter 55 anos, viajar e ser feliz.  Um dos mais comentados do blog, que não é de nenhum lugar especial, mas de um sentimento. É… o tempo voa!

Cais de Vila Nova de Gaia

À beira de fazer 60, tudo fica mais intenso, mais urgente. Não existe mais – Ah! um dia eu vou fazer isso ou aquilo. O meu futuro é e continua sendo hoje. Ainda não encontrei a tal sabedoria da terceira idade. Por isso mesmo, minha hora é de aproveitar cada segundo! Não tenho tempo de esperar um país dar certo.

Patricia, eu e o Tejo

Vivi até os 30 anos na ditadura, depois Collor, inúmeros planos “econômicos”, promessas, mentiras… muitas mentiras e sobrevivi. Sobrevivi à minha própria doença, e a um país doente. De vez em quando preciso de um pouco de ar.

Rio Douro – Vista de Vila Nova de Gaia

Por isso, quando posso, me solto e me espalho! Faço parte dos milhares de covardes, extremamente corajosos que se aventuram. Que vão e vem sobre o Atlântico.  E assim como aos 55 anos, eu continuo querendo viajar e ser feliz.

Sim, faz tempo que não apareço por aqui por motivo de… falta de tempo! Em terras lusitanas há tanto para se ver, sentir, degustar…

Castelo de Guimarães

A tranquilidade,  a segurança, a gastronomia, arquitetura da cidade do Porto, tanta beleza das cidades ao redor, e do país inteiro “ocupa” muito a gente.

Sardinhas fritas

Engorda um pouquinho também!

Bolinho de Bacalhau (recheado com Queijo Serra da Estrela) e Vinho do Porto

Nos intervalos, até tentei “pegar” no blog, mas logo vinha uma mensagem, um convite para um café, um papo gostoso, numa mesa situada nas inúmeras esplanadas da cidade. Não resisto…

Lisboa – Praça do Comércio

Estar com os amigos queridos que fiz por aqui, sem medo de arrastão, faz tudo ser mais leve e prazeroso.

Almoço com as amigas – Ana e Lud, Patricia, eu, Ellen e Flávia – Singing in the rain

 

Conserto Orquestra Sinfônica do Porto na Avenida dos Aliados – Max e Lívia (Canal Maximizar)

 

Encontro em Vila Nova de Gaia – Cristina, Lud, Ana e euzinha!

 

Aniversário Cristina – Ellen, Cristina, Roberto, Lud e eu

 

Foto mágica na Ponte Luíz I – Claudia Saleh, eu e Lívia, envoltas em neblina!

 

Esperando o por do sol – Jardim do Morro – Júlia, Denise e euzinha

Ah!!! sim!  os vinhos!!!!

Sim, viver é o que tenho feito.

Aniversário Denis – Juju, Fernanda, Paola, Eu e Cemiramis e o marido

Entardecer no Jardim do Morro – Luis, eu e Pedro

 

Noite no Porto – Claw, Lud, eu, Cristina, Fernanda, Paola e Marildo

Problemas? Alguns vão com a gente para aonde a gente vai. Outros conseguimos deixar lá de onde viemos. E para onde temos que voltar. Entre os vôos, vou vivendo.

Respondendo às perguntas que tenho recebido:

Você está morando no Porto? Por que o Porto?

Bem… morar eu moro no Brasil, é meu país, mas no Porto eu estou vivendo.  Quem acompanha este humilde blog, sabe que já tive dois “pontos de apoio” desse lado do Atlântico. Londres e Edimburgo. Sempre fugindo do calor do Rio, passava todo o tempo que o visto de turista me permitia na terra da Rainha… durante a primavera/verão do Brasil, aproveitava o delicioso outono/inverno daqui. Minha tradicional temporada européia, quando aproveito as lowcost para conhecer cidades e outros países.

Edimburgo, lá em 2014!

Infelizmente não é só do calor do Rio que tenho fugido.

Por que o Porto? Simples. Toda essa vida nômade começou quando meu filho, que é português, se mudou pra Londres. Agora, ele veio fazer mestrado no Porto e cá estou eu.

Como é a vida em Portugal?

É até difícil de explicar. Liberdade de ir e vir, para nós brasileiros, é uma dádiva! Para os cariocas, quase sempre acuados entre tiroteios, assaltos, arrastões, fuzis, governadores presos, e muito abandono, estar aqui é como voltar a respirar. Portugal tem aconchego.  É acolhedor…  acordo de manhã, e vejo um monte de possibilidades pela frente. É quase uma bêncão não ter RJ TV de manhã…

 

Comboio (trem) pra tudo que é canto!

Transporte público de qualidade (o mês passado o passe mensal abaixou de preço), comboio (trem) para quase tudo que é canto do país, Uber barato (que a gente pode esperar tranquilamente no meio da noite segurando o celular, oops – telemóvel), produtos de qualidade no supermercado (que quando mudam de preço é promoção), gente hospitaleira. E sim, muitos turistas! A vida é simples.

Quando você volta?

Em breve. Minha casinha está me esperando… meus amigos queridos também!

Gabriel, Clarice, Juliana, Rafael e eu! Muita saudade!

Rio/Nicty/Sampa me aguardem!

Pão de Açúcar, né?

 

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7 comentários em “Sobre ter quase 60 e se permitir simplesmente viver

  1. Celina você está coberta de razões mil. Já ganhei mais anos de vida que você e sempre procuro me inspirar nos textos dos viajantes mais maduros para curtir minha vida pós atlântico. Curta mesmo essa vida maravilhosa que nós a tornamos assim. Bonito texto que tem um pouco do quanto penso deste triste País maravilhoso.

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