O centro antigo de Tours é conhecido por suas inúmeras típicas construções: les maisons à colombage,  são casas construídas com uma estrutura de madeira e barro.

É claro que muitas casas foram destruídas, mas um plano de restauração e manutenção, desde 1960, vem cuidando do patrimônio (e muito bem eu diria). O ponto central é a Place Plumerau onde está esse complexo de “maison à colombage”.

E nessa noite de outono, a atmosfera de cidade medieval quase me teletransportou para o passado. Não há como não imginar a vida em… 1200, por exemplo.

É bem turístico, mas os “locais” também frequentam, principalmente os  jovens, já que a cidade abriga uma famosa universidade.  Há um sem número de restaurantes e bares. E claro que aproveitamos para “abrir os trabalhos” com uma bela taça de vinho!

Ninguém resiste a tomar um vinho francês em pleno Vale do Loire, com tanta história à sua volta. “Le Vieux Tours” – a cidade antiga – é uma teia de ruas estreitas e aquele climão medieval.

Tours é uma junção de dois povoados: um que se desenvolveu em torno da tumba de St Martin ( Le Vieux Tours) e que entrou para a rota de peregrinação até Santiago de Compostela, e outro romano ao redor da Catedral. A Rue du Commerce e Rue Colbert ligam esses dois centros. E andar a pé é sem dúvida a melhor forma de conhecer os dois.

E conforme íamos respirando os ares do lugar, mais nos certificávamos que ter ficado na cidade tinha sido a decisão acertada! O Vale do Loire não é só uma viagem. É um estado de viajante.

Tours foi por assim dizer,  uma bela introdução ao “clima” da viagem. No dia seguinte, partimos em direção a Chenonceau, um castelo muito especial. A partir de Tours, todo o Vale está ao seu redor, bem perto: Castelo de Cheanonceau fica a 32 kms, Amboise a 24 kms, e Blois a 65 kms. Por isso decidimos alugar um carro e passear pela região sem horários. No próximo post tem mais!

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